terça-feira, 25 de agosto de 2009

HAKIM BEY: O PROFETA ANARQUISTA DO CAOS ELETRÔNICO

Pessoal, o nosso amigo Gustavo nos mandou essa dica de leitura, esse escritos é (como ele disse) um pouco subversivo... eu gostei. Confiram nos links, um pouco sobre ele e o download de um de seus livros.

http://www.rizoma.net/interna.php?id=129&secao=intervencao
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hakim_Bey

domingo, 23 de agosto de 2009

Vítimas produtoras da indiferença

Texto enviado por nossa amiga: Itaraci Arauo (itaraciaraujo@hotmail.com)

Revista Caros Amigos

Vítimas produtoras da indiferença
A violência tem nos imposto decisões cruéis: estamos entre o medo e a necessidade de existir; entre a indignação e a indiferença no conviver. A causa maior da brutalidade dos atos, principalmente, entre e dos jovens tem raiz no fracassado processo educacional (e não digo apenas em relação às escolas) e no descaso das instituições e dos indivíduos do verdadeiro papel social e político aos quais todos, de maneira direta ou indiretamente, somos responsáveis.

De um lado, temos comunidades carentes de alimento, de cultura, de trabalho, de educação, de lazer, de amor e, de outro, uma sociedade insatisfeita, insegura, omissa, egoísta, que se julga vítima e acuada, sitiada em um mundo que se esgueira à margem da ebulição da “massa” que a qualquer momento parece explodir. Se as escolas públicas e seus professores e os pais se veem perdidos com o que fazer para “atrair” a atenção dos jovens, se sentem desestimulados em passar conceitos e valores que os tornarão homens de bem, nas escolas particulares esses parecem conseguir, até certo ponto, realizarem essa proeza com pertinaz eficácia.

Eficientemente?! Talvez. Afinal, há uma consciência quase que coletiva e porque não dizer histórica (faz parte do discurso das elites) da importância em se tornarem profissionais elitizados, todos querem ser sujeitos de sucesso (isso significa fama e dinheiro): médicos, advogados, fisioterapeutas, físicos, engenheiros, arquitetos, psicólogos, biólogos (nessas instituições particulares praticamente ninguém fala em ser professor!).

Isso é ótimo! (não o fato de não quererem ser professores!) Afinal, são as elites que tem acesso a um ensino de qualidade, podem competir entre si para conquistar as mais disputadas vagas, podem ocupar as mais desejadas cadeiras das universidades e, a partir de então, formados, e exercendo brilhantemente suas profissões, os médicos poderão atender nos grandes hospitais os feridos, vítimas da guerra urbana que atinge caoticamente por meio da violência os indivíduos de bem (ou não); os advogados estarão às portas das cadeias para tentar discriminar ora os bandidos impiedosos do tráfico e das ruas que acuam e assaltam e ferem e torturam e matam, ora os grandes chefões disfarçados de políticos que roubam e desviam e corrompem e exploram a população ignorante ou passiva; os engenheiros e arquitetos trabalharão para elaborar moradias que são verdadeiras fortalezas de proteção, refúgio seguro para seus filhos, sua família, para aqueles que podem pagar; os fisioterapeutas, os psicólogos terão muito trabalho perante uma sociedade doente, deprimida, amedrontada, muito pânico para ser superado; os biólogos e químicos trabalharão exaustivamente para produzir remédios cada vez mais eficazes para curar a alma e o corpo dos adoecidos; enfim, cada qual estará muito ocupado para olhar para as mazelas que envolvem a humanidade, para responsabilizar-se por quem e o que quer que seja. Isso tudo porque foram “treinados”, direcionados a introspectivamente observarem somente o mundo paralelo para o qual foram condicionados e que faz parte de sua realidade.

Infelizmente, na maioria das escolas particulares, os futuros homens aprendem a cuidar apenas daquilo que poderá causar ou gerar prazer, bem estar pessoal, conforto para si e para os seus. O resto, bem o resto, não é responsabilidade deles, são apenas culpados pela própria sorte. Parece também não ser responsabilidade do professor (muitos nos demonstram isso) fazer com que essa cultura permaneça. Não parece ser da responsabilidade do professor contribuir para humanização de seus alunos, o que importa são os números, o bom professor é aquele que propicia a entrada nas faculdades e este tem sido seu maior desafio. Não importa se os futuros médicos se preocupem com os míseros adoentados que amontoados nos corredores agonizam a espera da sorte; que os futuros advogados não sejam ativistas que lutam, não para defender os grandes mandantes, mas para incriminá-los e exigir que exerçam com honestidade seus mandatos; que os arquitetos e engenheiros não busquem soluções para uma morada digna e uma vida saudável; e que os laboratórios por meio dos seus brilhantes químicos e biólogos não encontrem soluções para a cura de doenças e hábitos saudáveis de vida; e, que os psicólogos tratem apenas da alma daqueles que padecem transtornos e pagam caro por uma sessão.

Talvez, isso tudo seja consequência do simples fato de que o professor tenha deixado de ser o Mestre e de que o aluno deixou de ser Discípulo. O Mestre é aquele que ensina algo a mais do que conhecimento, ele é espelho, portanto, desperta o desejo em “tornar-se igual a”; já, o professor parece despertar pena, tão insignificante tornou sua presença na sala de aula, principalmente, com a chegada dos sites de busca que diferente do professor domina todas as matérias e tudo sabe, sempre tem não uma, mas muitas respostas e com uma rapidez impressionante!

É preciso que as universidades formem Mestres e que estes sejam preparados para falar, discutir, apontar, orientar e aconselhar sobre questões que envolvem o valor da vida, o respeito ao próximo, a preocupação com o outro...que as matérias mais discutidas sejam as causas dos problemas, a falta de solidariedade, o desamor, o mal... e, que num futuro próximo, o grande problema a ser resolvido seja o excesso de amor e não a indiferença a ele.
Maria Ilza Zirondi é Professora e Doutoranda em Estudo da Linguagem

sábado, 22 de agosto de 2009

Sacrifício


O que é Sacrifício ?
Segundo o dicionário , a palavra tem origem do Lat. Sacrificiu fig., - privação voluntária em benefício de outrem;renúncia;abnegação;(no pl. ) trabalhos, canseiras.
Segundo Renato Sztutman em seu texto O sacrifício, ontem e hoje existem dezenas de formas de sacrifício , todas ligadas a alguma doutrina religiosa , considerado o ato de tornar sagrado, o sacrifício aproxima os homens de esferas desconhecidas, não raro concebidas como divinas, por meio da destruição, própria ou figurada, de um animal, planta, objeto ou mesmo ser humano.
Nos dias de hoje, um bom exemplo pode ser buscado no aïd el-khebir, a grande festa de passagem do ano celebrada pelos muçulmanos, onde, cada família deve sacrificar um cordeiro e realizar um banquete , substituto de uma obrigação anual: a peregrinação a Meca. Ele rememora, no mais, o episódio mítico em que Abraão se dispôs a sacrificar seu filho -Ismael, para os muçulmanos; Isaac, para os judeus- como prova de fidelidade a Alá, o Deus único. Outro exemplo por assim dizer clássico pode ser colhidos em diversas cidades , onde abundam terreiros de candomblé onde acredita-se que Exu, promova a intermediação de homens e deuses através do sacrifício de galinhas.
No cristianismo contemporâneo, a marca do sacrifício permanece mais forte, pois a missa cotidiana atualiza a morte não de um intermediário animal, mas do próprio filho de Deus, a palavra hóstia por exemplo deriva de um termo em latim que designa uma vítima oferecida aos deuses.
Apesar de todo o simbolismo e crenças envolvidas, o sacrifício é um ato diário de amor, abnegação que se formos atentos encontraremos diariamente em nosso cotidiano , veja a relação de mãe e filho excluídos socialmente , onde muitas vezes ela deixa de se alimentar para seu amor não passar fome, observe o catador de papel que anda pela cidade com seu carrinho coletando entulhos para no final do dia alimentar sua família , no interior famílias inteiras trabalham unidas na roça e elegem um dos filhos, geralmente aquele com mais capacidade e o enviam pra cidade pra estudar e ser Doutor pois não possuem recursos para educar todos eles.
Ao contrario do que imaginamos estes atos que parecem sacrifícios cruéis para nós, são normais e felizes para estas pessoas, todas elas não admitiram que isso fosse um sacrifício, e todas encerraram a conversa, cada uma seu modo, com a mesma pergunta: O Senhor não faria a mesma coisa pela sua família se estivesse no meu lugar?

Josemaría Escrivá

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Formatação da ABNT

Observem o vídeo de como formatar o word para que seu trabalho fique de acordo com as normas da ABNT.
Exemplo de como formatar de forma bem simples a sua monografia,tcc, artigo nas normas da abnt.


Divirtam-se

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Disciplina: Metodologia da Pesquisa

Aloha!
Galera, pra quem não pode ir, a aula foi muito bacana. Tenho alguma informações para vocês.
A professora, Maria Júlia, nos enviou os seguintes arquivos para as próximas aulas. Ela pediu que nos dividíssemos em 4 grupos, com 30 alunos na turma, temos de tomar cuidado pra não excluir ninguém.
Na próxima aula, ela irá terminar de falar sobre o projeto de Pesquisa, que será nossa única nota nessa matéria. Ela quer que iniciemos a pensar sobre o projeto de pesquisa (para o artigo do final do curso). Nesse final de semana ela também trabalhará o TEXTO 1 - Ciência, senso comum e revoluções científicas.
Os quatro textos seguintes seremos nós.
Abaixo os links para os textos:















ATENÇÃO: LEIAM OS DOIS TEXTOS PARA ESSE FIM DE SEMANA:
  • Projeto de Pesquisa
  • TEXTO 1

Sejam Bem Vindos

Aloha!
Seja muito bem vindo a este blog que tem um destino específico e muito suscinto, integrar nossos colegas e amigos da Turma de Metodologia do Ensino Superior 2009.2, além de trazer informações pertinentes aos acontecimentos na aula e fora dela.
Aceitamos sugestões e críticas...
Até a próxima sexta...